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Engenharia Aeroespacial: O Curso que Eleva a Novos Patamares

19 de setembro de 2024

Diogo Amorim partilha a forma como o curso de Engenharia Aeroespacial lançou as bases da sua carreira, abrindo oportunidades valiosas numa indústria em rápida expansão.

Diogo Amorim

Aos 18 anos, muitos estudantes sonham em seguir carreiras que lhes proporcionem realização profissional e estabilidade. Para aqueles que têm uma paixão pela matemática, física e engenharia, a Engenharia Aeroespacial destaca-se frequentemente como uma escolha de topo.

Esta área tem registado um aumento da procura, resultando em requisitos de entrada que ultrapassam atualmente os de cursos tradicionalmente competitivos, como a Medicina.  


Neste artigo, conversamos com Diogo Amorim, um antigo estudante de Engenharia Aeroespacial, que é agora Gestor de Desenvolvimento de Negócios na Critical Software, sobre como o curso forjou as bases da sua carreira, as oportunidades que apresentou e como continua a ser uma opção interessante para quem procura entrar nesta exigente indústria.  


Com 18 anos, qual era o teu sonho profissional? O que é que querias alcançar no futuro? 

Sempre fui muito pragmático, procurava empregabilidade máxima, estabilidade, possibilidade de progressão e envolvimento numa área de interesse; neste caso Engenharia, Física, Computação e Espaço.  

 

O que te atraiu no curso de Engenharia Aeroespacial e de que forma é que acreditavas que este curso te ajudaria a concretizar os teus objetivos?  

A minha aptidão para matemática, física, química, geometria descritiva, raciocínio lógico e o menor interesse por línguas, história ou outras matérias para as quias eu tinha de decorar vs. perceber, ajudaram a orientar a minha escolha para as engenharias.  

 

Dentro das possibilidades, Engenharia Aeroespacial estava no topo em termos de empregabilidade e versatilidade (para bem ou para mal, tem um pouco de tudo, programação, controlo, materiais, cálculo computacional, física, etc.). A descrição do curso no site do IST fazia querer que era ‘O curso’.  

 

Além disso, a minha aptidão e as estatísticas de 100% de empregabilidade foram fatores determinantes na minha escolha. Para além disso, o reconhecimento do curso e do IST pelo mundo fora davam credibilidade acrescida ao futuro diploma.  

 

O que achas que motiva tantos estudantes a competir por um lugar neste curso, especialmente considerando as médias de entrada cada vez mais elevadas? 

Independentemente do curso, cada estudante deve almejar a melhor média que a sua capacidade permita. Assim terá os melhores alicerces para ter liberdade de escolha e melhorar as suas hipóteses. Há muitas outras condicionantes, e com a rápida evolução do mercado de trabalho, um conselho útil hoje, não o será amanhã.  

Ainda assim, ingressar num curso como o de Engenharia Aeroespacial, em princípio faculta os alunos com boas ferramentas para enfrentar o futuro.  


Como vês o futuro do mercado de trabalho para recém-licenciados em Engenharia Aeroespacial? Na tua opinião, quais são as principais oportunidades e desafios? 

Dada a sua versatilidade, os recém-licenciados em Aeroespacial podem contar com muitas oportunidades nas mais variadas áreas. É importante notar que, em competição direta como um recém-licenciado em Engenharia Informática e de Computadores ou Eletrotécnica e de Computadores para posições especificas de informática ou eletrónica, o aeroespacial parte em desvantagem. 


No entanto, em quase tudo o resto, eles têm boas oportunidades. Alguns dos meus colegas de universidade estão agora a trabalhar em áreas como política, robótica, finanças, energia, no CERN, empreendedorismo, aviação, fabrico de aeronaves e processos industriais. A partir desta pequena amostra, é evidente que existem inúmeras possibilidades. 

 

O curso do IST é bem reconhecido fora de Portugal, o que abre ainda mais possibilidades. Os desafios que se avizinham têm que ver com a rápida evolução do mercado de trabalho e das necessidades do mercado.  


Quais foram as principais aprendizagens que levaste do curso que consideras mais valiosas no teu trabalho atual? 

A maneira de pensar de um engenheiro treina-se, e muito, durante o curso. Outra capacidade que se desenvolve é a capacidade de compreender temas complexos, a olhar para o todo como a soma das partes. Estas são duas grandes mais valias do curso que aplico todos os dias. 


Na tua opinião, o curso de Engenharia Aeroespacial é uma boa escolha para alguém apaixonado pelo espaço, ou é necessário ter um interesse mais amplo pelas várias áreas da engenharia e tecnologia? 

Não podemos esquecer que não deixa de ser um curso de engenharia e, por isso, será sempre preciso ter algum interesse pelas várias áreas da engenharia (as matemáticas, físicas e outras hard sciences). Engenharia Aeroespacial é uma boa escolha para alguém apaixonado pelo Espaço ou Aviação e Aeronaves. 


O Nosso Trabalho no Setor Espacial  


Embora possa apresentar desafios, o curso de Engenharia Aeroespacial abre um mundo de oportunidades, tanto no sector aeroespacial como fora dele, tornando-o uma escolha apelativa para quem tem um interesse alargado em engenharia e tecnologia.  


Com a rápida evolução da exploração espacial, da fusão nuclear e da computação quântica, os licenciados nesta área estão bem posicionados para estar na vanguarda da inovação tecnológica.  


Como demonstrou Diogo, o aluno que se tornou Diretor de Desenvolvimento de Negócios, as competências e conhecimentos adquiridos neste curso podem abrir espaço para uma carreira bem-sucedida e dinâmica - independentemente do caminho que é escolhido! 


Temos vindo a programar para o sector aeroespacial desde o início do nosso percurso em 1998. Aliás, a NASA e a Agência Espacial Europeia foram alguns dos nossos primeiros clientes. Explora os projetos em que trabalhamos há mais de 20 anos na indústria espacial